domingo, 11 de setembro de 2011

o lago

the lake

muitas vezes eram só os nós dos teus dedos
a preencher o espaço da casa
uma ânsia pulmonar que existia entre ti e a
cidade
o teu hálito em todos os meus cigarros de mentol
a escrever palavras interditas na janela do quarto
a tua permanência mais selvagem nos astros e nas
feridas

poder dizer que lá fora tudo permanece fodido
e esta sensação de morte é uma amálgama em redor
do que sobrou. em carne viva -
- permanecem as portas depois do frio.