sexta-feira, 16 de setembro de 2016

copenhaga

diz-me o que te faz sorrir
que eu tratarei de o teres todos os dias
ainda que a ausência sejam folhas secas
a povoar os dias e conversas inúteis se
alastrem para lá das horas.

diz-me por favor que sorris todos os dias
ainda que saber-te feliz me arrefeça os
músculos e me traga à boca o sabor
ansioso dos pretéritos. essa luz que
não se apagará nunca no centro das mãos
os desejos que percorrem agora devagar
a plenitude oca do silêncio.

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