domingo, 30 de março de 2008



imagem de Luís Gonzaga Batista

se restar ainda algo que doa
que seja o ar a sair morno da tua boca
quando os semáforos nos adiam a morte

a noite mais
insípida do teu cor
po
fluorescente no âmago
de pássaro da rapariga
a cair plena
nas minhas
gengivas

os dias antes de ti
apenas tristes.



cláudia ferreira

1 comentário:

L.N. disse...

Bom blog , prometo voltar se os semáforos estiverem abertos , beijo