quinta-feira, 13 de agosto de 2009

amor que é amor tem tanto de puro como de leviano. não peço nada ao amor. não podemos pedir nada ao amor a não ser que exista desconfortavelmente no nosso peito. que os olhos do amor são ribanceiras que vivem nas nossa mãos. que nas nossas mãos não cabe o amor do mundo, nem o nosso amor. no amor não cabe. línguas entrelaçadas são só línguas, ainda que entrelaçadas não são necessariamente amor. nem o amor é necessariamente o melhor que se pode ser.

3 comentários:

Anónimo disse...

Desaparecida há um ano, voltou cheia de força.
Vim por aqui algumas vezes, pois adorei a música e as palavras que por cá deixou.


Mas, do que havia lido de si, hoje parece-me mudada, algo diferente.

Diz “amor que é amor tem tanto de puro como de leviano. não peço nada ao amor. não podemos pedir nada ao amor a não ser que exista desconfortavelmente no nosso peito”.

Será que o amor pulsa, desconfortavelmente, no nosso peito por ser tão complexo? Amar é um estado dinâmico e não passivo. Descobrimos um pouco mais de nós, através dela (e); e encontramos novos mundos dentro do mundo.

E, no fim de contas, ama-se uma pessoa, ou a ideia do amor que entretemos e nela projectamos?

Albert

23 de Agosto 2009
Chegou a ler os comentários que coloquei, há mais de um ano e que aqui transcrevo?

Transcrições:

Visitei o Blogue e adorei.
Uma inspiração romântica, sem ser piegas.
Imagens óptimas, que nos mostram a vida a correr, por trás das palavras. Cláudia, tem alma e garra, voa bem alto, desafiando as nuvens!

Que importa a VCI, à noite ou de dia? Há outros caminhos, que levam até a almas à espera de nascer, por trás de cada pedra, de cada grão de areia – até mesmo por trás dos yougurts, ou das latas de ervilhas, no supermercado, está um arco-irís à espera que lhe toquem.


“Chegar sempre mais tarde, à essência das questões”, diz a Cláudia. Pior seria chegar sempre tarde, às pessoas que ama!
Não é bem isso, parece-me! Quanto muito, antes terá chegado cedo, à vida de alguém tão imaturo que não viu a mulher autentica, total, de quem terá, aparentemente, chegado a estar tão perto, mas.... ao mesmo tempo , infinitamente distante, do outro lado universo, afinal.

Passarei mais vezes por esta porta, para ouvir a música linda que aqui está à nossa espera, acompanhado as suas palavras, que nos envolvem numa brisa de esperança....
....adiada, mas próxima.

1 Ks,

Albert
1 de Junho de 2008 15:19
Anónimo disse...
Caminhava junto à sua porta, empurrei-a sem bater e entrei, esperando encontrar outros poemas, novos fragmentos de sua alma.

Nada havia de diferente, mas, após reler tudo o que lá estava, redescobri o que sentira, da primeira vez.

O seu pensamento é na verdade bem complexo e subtil. Segundo julgo, aponta mais para o futuro do que para o passado – entre as linhas, escondida por trás de cada palavra, existe uma Primavera de Luz, à espera de nascer.

E, por isso, embora nada ali houvesse de novo, as suas palavras assumiram uma nova dimensão.

Escreva mais, pf

1 Ks,
Alberto
8 de Junho de 2008 16:00
Anónimo disse...
Olá

Passei, agora, por aqui. A porta do Blogue estava entreaberta, entrei sem bater.
Mas tudo estava na mesma, desde a última visita! Nas paredes não vi quadros novos, abrigando histórias cheias de vida, que nos embalam e fazem voar bem alto, entre as estrelas.

Mas que pena! Acabei de chegar de um jantar, sem interesse. A esta hora teria sido balsâmico encontrar palavras e ideias articuladas por alguém inteligente, traduzindo estados de alma admiráveis – como sempre aqui coloca.
Sobretudo, por serem unidos com simplicidade, de forma despretensiosa.

Criar um Blogue como este levanta, como já disse, uma vez, uma brisa de esperança....
....adiada, mas próxima.

Olhe-se ao espelho! Levante os olhos para o céu, acendendo novas estrelas … Ou, melhor ainda para nós, escreva no seu Blogue o que lhe vai na alma….
….sim, as palavras ficam, para sempre, a pulsar no espaço virtual – e nos nossos corações!

Kissing your hand,
Albert
28 de Junho de 2008 18:49

nocturnidade disse...

Foram lidos com atenção, sim *

Mafalda Sofia Gomes disse...

eu acho que sim.