domingo, 9 de setembro de 2007

há-de chegar um dia sem fim
em que morrerás lentamente
como nos meus sonhos.

das bocas não nascem palavras
como nos dias do passado
agora que nos ajoelhamos
perante muros de algodão incandescente.


cláudia ferreira

2 comentários:

Filipe Sardinha disse...

Lindo. Quando não nos merecem, merecem apenas serem escritos de uma forma curta e consisa.

Beijo

Visita e responde. Tenho curiosidade dos pensamentos dos outros sobre algo meu (1º texto.... e restantes)

http://ideias-e-escritos.blogspot.com/

Anónimo disse...

engraçado ler este texto que escreveste, sem saberes, no dia do meu casamento. a verdade, é que cabe perfeitamente naquele dia.


abraços