não podes saber que beijei esta nuvem de aço
na rapidez da ferida que me nasceu no peito.
há uma halo de luz na doçura do país em que perdemos
a contagem do tempo
a aventura do espaço
a invenção da mágoa,
viver paris
abandonar paris
e emergir no medo da voz do amante abandonado
com lâminas na boca.
já não dança a bailarina das mãos partidas
no azul da solidão de dentro.
nem se acumulam lembranças debaixo das unhas
de plástico do medo
hoje sou eu e uma bala de fumo
na inconstância do tacto.
c.
sexta-feira, 29 de julho de 2011
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1 comentário:
A primeira estrofe é fantástica.
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