tudo tarda nas mãos.
no soalho flamejante a noite começa
assim:
- fica só o tempo de um abraço,
deixa escorrer a saliva no vício de perder o destino
(eu quero ver a parte de dentro.dos teus olhos.
o silêncio intra-venoso da lágrima)
trincar os lábios é
inevitável
confrontar-te com palavras bruscas
hematom:a
cláudia ferreira
quinta-feira, 6 de março de 2008
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
este poema ao som desta música é o próprio hematoma. muito, muito bom!
Enviar um comentário