sábado, 14 de julho de 2007
imagem de Geoffrey Agrons
noutro dia,
talvez cheguemos ao ponto
de querer conversar sobre as aves
quem sabe,
sobre o mundo inteiro
ou a palma da mão adormecida
falar sobre o esquecimento
como se nada mais nos magoasse.
viessem algumas folhas amarelecidas
cair sob o nosso desespero
e não continuariamos calados
no absurdo quotidiano.
noutro dia,
quem sabe.
talvez ver-te chegar
pelo simples facto
de o querer tanto.
cláudia ferreira
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2 comentários:
estou impressionada. a tua poesia é muito boa.
adoro os teus poemas, andei em todos os blogues em que deixas as tuas palavras a ler-te. Muito bom mesmo.
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