dizer-te só.
que não há nada para além de ti no cinzento deste dia.
eu sei
que nos bancos do jardim continua a morrer gente
e que as valetas continuam por limpar nas ruas onde passas
que nos meus sonhos não nos perdemos de nós
enquanto os outonos passam com a violência de um grito
só o teu sorriso, uma estrada interminável
em que abro o meu peito à crueldade da saliva
tu sabes
que não tenho nada mas sonho um universo inteiro
para te alcançar.
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário