sábado, 12 de novembro de 2011

não me lembro. já não me lembro. do dia em que te perdi para as doenças do quotidiano agora que sou eu a rasgar folhas com facas de saliva e os meus dedos dormentes não silenciam as monotonias e os acasos saio de casa com a tristeza dos dias seguintes juro procurei o teu ponto de partida em todas as minhas memórias mas vi apenas um comboio parado em redor de restos de gente nem os teus lábios na saciedade da boca alegrias que não nasceram nos teus olhos apenas eu, desencontrada e só sem saber como dizer que às vezes nem eu sei escrever a tua ausência c.

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