sinto-me livre para cometer todos os crimes
a teu favor.
uma pedra no coração das horas
a mastigar dedais imensos
a mastigar os dedos em fúria no teu pescoço.
no meu pescoço
no teu pescoço
no pescoço do mundo
a mastigar memórias em poços imaginários.
ali vem o senhor inglês trazer as más notícias
do futuro e da incerteza,
os metais usados na colheita dos sentidos.
usá-los-ei para cortar todas as mãos
que percorreram a chuva incessantemente
no trânsito da língua.
perder é a coisa mais simples do mundo.
c.
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
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