põe-lhe o copo à frente,
a noite toda deitada em celofane
a esbracejar estradas de fogo
por mim passava ao plano b
lia as instruções do cianeto
e deixava-me ser silente - panorâmica
de asa
mais cedo a nascer o contacto
na mordedura de aço
do descontente rosto
do homem ao balcão da sombra
é preciso esconder as armas da fuga
(impressões digitais a enterrar a boca
no sexo)
não era suposto
ser-te nada.
continuaria a celebrar ausências
de papel vegetal
depois do lixo encolher as
paredes do peito
põe-lhe os dedos na boca
como se cortassem as hélices
da língua
tira-lhe o copo da frente
estende-lhe um cigarro
dá-lhe uma mão de ar
acende-lhe uma agulha
no centro do coração.
terça-feira, 9 de agosto de 2011
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