e, como disseste, num dia de outono
à beira das lágrimas
aqui te trago o beijo na ponta dos dedos
apodrecidos e gastos de perder-te.
trago-te ainda as cartas,
o destino escrito com a ponta da navalha
na língua.
trago a boca rasgada (rasgada)
a saudade em sangue que repousa no peito,
o teu nome no olhar cego e impuro.
as palavras
morrem
nas palavras
tu não.
c.
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
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