a história começa sempre contigo a abandonar-me
(ponto final)
depois sou eu e uma imensidão de ruas sem nome
eu e as minhas mãos desfeitas demasiado perto do teu rosto
um raio de luz no preenchimento dos espaços
quando eu corro em todos os lados errados
e te encontro em todos os espaços vazios
eu que só quis uma palavra tua ao acordar
os teus nadas mais supérfulos nas minhas mãos incendiárias.
começas sempre tu por ser o motivo do meu desconforto
enquanto cortas devagar o significado das coisas
e o vento atravessa-nos o peito quando nós atravessamos a rua
um dia, as ruas cairão sobre as nossas incertezas
e eu encontrarei o teu beijo num beco qualquer desta cidade
e o teu corpo vai servir-me como um número certo.
c.
sábado, 20 de agosto de 2011
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