segunda-feira, 12 de dezembro de 2011


vem ter comigo a uma rua qualquer desta cidade
provo os teus lábios num beijo que não acontece
dou-te a mão mas é a chuva que me toca os dedos

vem andar comigo de olhos fechados
ser a luz que se acende nas avenidas larguíssimas da paixão

eu espero todos os dias mas nunca chegas
fumo um cigarro e não penso em nada que não sejas tu
no teu deambular insaciável.

é tão tarde e eu desejo tanto
viver o medo de te perder.

c.

2 comentários:

je suis...noir disse...

Fez-me lembrar:
"Chamo-te porque tudo está ainda no princípio e suportar é o tempo mais comprido." S. de Mello B. A.

Anónimo disse...
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