agora que morremos, a tua imagem devia ser
um pássaro pousado na escrivaninha.
a madeira brilhante, vestida de sol ao fim da tarde
os teus lábios mortos nos meus lábios mortos
na fotografia.
a marca da tua mão no meu peito. uma paixão
que mudou de lugar e agora habita
a névoa branca do que esqueceste.
Sem comentários:
Enviar um comentário