talvez precisemos de reescrever os silêncios,
a tristeza do sol a cair atrás das casas
ou o voo perturbado dos pardais no meio da cidade
agora que a metafísica é um lugar sem gente
e o corpo treme ao percorrer as mesmas ruas
talvez precisemos de criar uma divisão sem história
dás-me a mão e não me lembro dos dias até aqui
o tempo atravessa-me o ventre como uma nova ferida
tudo neste momento são lugares que devias conhecer
ruas que atravessas sem medo
e um cansaço pelo qual não te deixas vencer.
talvez precisemos de reinventar o sorriso
criar novas palavras para habitar os arrependimentos.
quinta-feira, 21 de julho de 2016
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