dos pulsos à boca em movimentos contínuos
a saliva que nos abre os poros
à paralisia dos sentidos
é a luz intermitente dos teus olhos
que vem habitar as páginas em branco
num livro em que não existimos
os dentes, a língua, os lábios
expostos à tenacidade das promessas
por cumprir
toda a nossa vida.
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