três horas sentada na cadeira vermelha
à espera do diagnóstico, da solução, de qualquer coisa.
alguns sorrisos de pena.
olho lá para fora, engraçado estar no sítio onde nos vimos
pela primeira vez.
à espera de uma coisa que não vem, três horas a ler
avisos, panfletos, a inventar a vida dos outros.
sinto-me uma criança a fazer coisas de adultos.
e não me apetece ser o que quer que seja.
amanhã, pego na bicicleta e vou brincar com
os meninos da minha rua.
quarta-feira, 24 de agosto de 2016
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